Partindo do sentimento de luto pela perda de um ente querido, “O ensimesmado” reflete sobre o período de reclusão que se faz necessário após passar por um episódio como este e soma à obra as participações de Mart’nália e do ecossistema Ilú Obá de Min.

“A morte é uma parte essencial da experiência de todo ser que habita um corpo, e esta é uma faixa sobre um aspecto dessa vivência. É importante demais sentir a tristeza, dar espaço para que ela se manifeste, senão cristaliza e o coração adoece”, reflete LAZÚLI, que completa a Francisco, el Hombre ao lado de Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, Helena Papini e Andrei Kozyreff. Externalizar tal sentimento é algo essencial na visão da cantora. “Posso atestar que mais vale chorar as dores do que ter uma meia-vida de peito fechado para se defender disso”, inteira LAZÚLI.

Seguindo a melancolia da temática, o single, produzido por Mateo com participação da banda, traz como sonoridade um samba com acordes clássicos e harmonias que mostram uma faceta mais madura do grupo. “A Francisco, el Hombre tem facilidade de se adaptar. A gente foi deixando a música pedir uma levada e fomos colocando a nossa personalidade”, comenta Mateo. Mart’nália e Ilú Obá de Min adicionam camadas sonoras potentes à composição. A cantora carioca apresenta a voz marcante do samba, enquanto as mulheres do bloco Ilú Obá de Min participam do coro, junto de LAZÚLI. “‘O ENSIMESMADO’ marinou por nove anos e, agora, nasce na medida perfeita, com todas as especiarias mais lindas para aguçar o palato dos ouvidos”, afirma LAZÚLI.

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