“Reza a lenda que o segundo álbum de uma banda é o mais perigoso de toda a sua carreira, falam até em ‘maldição do segundo álbum’. Para quebrar essa maldição, decidimos fazer esse álbum totalmente diferente do primeiro, compondo-o inteiro em inglês”, revela Henrike Baliú, vocalista da Armada.
“Tales Of Treason”, lançado nesta segunda-feira (13), conta com nove faixas produzidas e mixadas por Átila Ardanuy, e masterizadas por Ade Emsley, responsável pelos últimos trabalhos do Iron Maiden.
O álbum leva a assinatura da gravadora americana Pirates Press Records, que em parceria com a Comandante Records, lança nos Estados Unidos e na Europa a versão do disco em LP. No Brasil, “Tales Of Treason” sai em CD sai pela TGR Sounds.
O segundo álbum da Armada, apesar de ser cantado em inglês, apresenta o cenário brasileiro como temática. “É um disco para o gringo entender melhor o Brasil e para os brasileiros saberem que ainda existem bandas dispostas a incomodar, mesmo cantando em inglês”, diz Henrike, que foi surpreendido com a repercussão de “Bullet Through The Heart”, single que traz à tona a lembrança dos anos de ditadura militar no Brasil e causou desconforto nos revisionistas históricos militantes da extrema direita.