Tanto do ponto de vista sonoro como do conceito, das ideias por trás das músicas, “Perpétuo” amplia o que o Black Pantera já havia apresentado em “Ascensão”, expandindo o som, agregando mais estilos e instrumentos. O som da banda continua sendo um crossover de rock, punk, hardcore, funk e metal e se mantém pesado, mas traz novidades: acrescentando instrumentos de percussão, a banda se aproxima de seus laços ancestrais. Isso é bastante perceptível em faixas como “Provérbios”, na qual cantam o refrão em espanhol.

A ancestralidade é o cerne desse disco, que foi gravado em 14 dias no Estúdio Tambor, no Rio de Janeiro. “A gente vem pensando bastante sobre esse tema, sobre como acabamos sendo eternos através de nosso sangue, nossa luta, nossa ancestralidade. São músicas que refletem isso de maneira incisiva, essa ideia de legado de todos nós. E, se você pensar, daqui 50 anos a banda pode até acabar, mas as músicas vão continuar existindo”, falou Chaene.

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