Não estranhe ao não ver uma foto da Marci Elizabeth, o nome por trás da Girl as Wave, ilustrando essa matéria.
Ela não se deixa fotografar, não há imagens dela em canto nenhum seja nas capas dos singles, no site ou nos perfis dela nas redes sociais. Ou em qualquer outro lugar da internet,
O que importa aqui, no entanto, não é a imagem mas a música. Girl As Wave faz um brilhante patchwork sonoro com dark wave, synth pop, lo-fi indie e dream pop.
As influências de post-punk são bem óbvias, mas ela vai além. As texturas dos sintetizadores são densas e dão um sabor especial para as canções conduzidas por vocais sedutores e beats que vão ao limite do disco espacial
Marci define a sua música como “vibes sombrias e oníricas para rolés da madrugada”. O cenário faz sentido. E ela vem chamando atenção, especialmente na cena alternativa de Nova-York, onde ela está.
O Girl As Wave vem lançando bons singles desde 2017 – há uma dezenas deles. Todos muito bons e já poderiam ter virado um álbum, especialmente quando vemos uma carreira ganhando corpo. “Good Enough”, lançado em 7 de fevereiro de 2025, dá claros sinais disso. Assim como “Getting Right”, de 2024. Ambos têm a produção de Jimmy Deer, produtor experiente de L.A.
Nos últimos anos, foram várias as vezes que o Girl As Wave foi citado como “um nome promissor na cena synth-pop e dream pop”. Agora, é uma realidade e com um certo charme sombrio que a faz ter um tempero todo especial. Marci Elizabeth diz que tem uma série de lançamentos para 2025. Definitivamente, é uma artista fascinante sobre a qual vale a pena ficar de olho.
Quem sabe ela não dá as caras, dia desses.