Cantor, guitarrista, produtor e compositor baiano, Eduardo Penna, radicado em Brasília desde 2014, passou por diversas bandas e participou ativamente da cena de rock independente de Salvador (BA) no início dos anos 2000.
Nos últimos anos continuou produzindo, mas só em 2023 entendeu que era hora de gravar seu primeiro álbum solo, “ok baiano”, que chegou nesta sexta-feira (2) às principais plataformas de streaming.
Com a colaboração de amigos músicos tanto da Bahia, quanto de Brasília, o disco reflete o próprio Eduardo: um pouco baiano, um pouco brasiliense. “‘ok baiano’ pretende soar cru e com instrumentação que vá além do básico ‘roqueiro baixo, guitarra e bateria’. O disco tem muitos metais e cordas, assim como banjo, lap steel, guitarra baiana. Apesar de, por muito tempo, ter tocado em bandas punk/bubblegum, minha maior influência é sem dúvida o indie, seja dos anos 90 – Weezer, Smashing Pumpkins, Pixies e Placebo – ou os mais contemporâneos como The Front Bottoms , Skating Polly e Jeff Rosenstock”, revela Penna.
A faixa de trabalho escolhida pelo músico para apresentar o álbum é “Antiviral”, que versa sobre o sentimento de desconexão de quem cresceu em um mundo analógico e passou a viver no mundo digital. “Fala sobre a dificuldade de se adaptar a essa nova realidade em que, às vezes, os momentos parecem só existir se forem devidamente registrados e compartilhados”, explica.