John Mayer fez fama tocando guitarra bem e baladando como poucos. Entre o blues e o rock,  passeia entre os dois gêneros com boas melodias, mas foi com “Room for squares” (2001), seu disco de estreia, que mostrou quem é. Ao longo dos anos 2000, seguiu irregular, com obras irregulares e parcerias com resultados pouco significativos. O show no Rock in Rio foi arrastado, com conceito, mas sem dinâmica – nem é pop, nem é balada e nem é blues. É tudo junto. Arrastado.

Entre canções como “Neon”, “Your body is wonderland”, “No such thing” e “Gravity”, John Mayer solou com a maestria habitual, cantou bem e curtiu o próprio show, meio curto para quem esperou mais de uma década.

O show, entretanto, só não foi morno para o público majoritariamente feminino.