“Cai o sol e sobe a lua” foi a primeira canção a ser escrita, “talvez a única composta em Lisboa”, lembra o gaúcho Rod Krieger que escolheu Portugal como sua segunda casa desde 2019.

Hoje, vivendo entre o oeste português e o Rio de Janeiro, ele lembra dos dias quando teve acesso a obras de compositores portugueses, tendo se conectado principalmente com os primeiros discos de Jorge Palma. Foi neste momento que nasceu a música que viria a ser o pontapé inicial para o disco, que será lançado em Outubro.

“Como essa música é mais antiga, e quando foi criada não existia a pretensão de gravar um álbum, fiz algumas versões até chegar no resultado final. Então, ela acabou por ser uma espécie de laboratório para o que viria a surgir, como se fosse uma matriz. Às vezes, ficava criando versões para ela e surgiam outros fragmentos que se transformavam em novas canções. Sem querer acabei gerando o que viria a ser o segundo disco”, comenta Krieger.

“Penso que nessa nova fase estou escrevendo de uma forma mais introspectiva, muito influenciado pela minha vivência na aldeia Sobral do Parelhão, que fica no oeste português. De uma certa forma, aquela vida um tanto bucólica acabou caracterizando um pouco as letras”. O processo de composição foi sob controle total do compositor, tanto que todos os instrumentos foram registrados por ele mesmo, no seu próprio estúdio, com exceção da flauta por João Mello, e das teclas que ficaram por conta de João Nogueira.

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