No dia 20, São Paulo será o centro de um evento marcante na cena musical underground: a estreia do Se Vira Music Fest. Este festival, que promete celebrar a diversidade e a inovação, reúne bandas que, apesar de se comunicarem por anos via WhatsApp, nunca tiveram a oportunidade de se encontrar pessoalmente. Com a participação de sete bandas de seis estados diferentes, desde o sul, com a banda AHPE, até o norte, com a Conexão Vibration, o evento busca criar um ambiente de intercâmbio cultural e musical verdadeiramente independente.

Uma das bandas em destaque é a Maskil, de Belo Horizonte. Em um teaser de promoção do festival, chamou atenção o vocalista do grupo, que usava um cordão de identificação para pessoas autistas. Essa ação não só mostra a sensibilidade da banda, mas também destaca a importância da inclusão e representatividade na música contemporânea.

Feld, vocalista da Maskil, compartilhou sua história e experiência única, revelando como lida com o alto volume dos shows, gerado inclusive por sua própria potência de voz. Ele destaca que é sua fé que o ajuda a enfrentar os ruídos em sua mente fora dos palcos. Além disso, Fernando contou que tem um filho de 3 anos com TEA nível um de suporte, o que o torna ainda mais envolvido na causa da inclusão e conscientização sobre o transtorno.

Essa história traz um significado especial ao Se Vira Music Fest, mostrando como a música pode ser uma poderosa ferramenta de conexão e empatia. O festival vai além do entretenimento, sendo uma celebração da diversidade, superação e união por meio da arte.

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