Foi no Circo onde, de fato, essa história de rock brasileiro começou, considerando a proporção que a cena ganhou, especialmente nos anos 80. Ok, havia bandas de Brasília e de São Paulo. Mas foi no Rio onde o que era zumbido virou grito. A Plebe estava lá – curiosamente, com um repertório mais punk, menos óbvio.
As apresentações iam na mesma linha – furiosas e diretas com as mensagens que, invariavelmente, questionam o sistema. Naquela época, com os ecos da ditadura ainda pelas ruas.
O show dos 40 anos do “Concreto” parece ser uma ode a um tempo tão tempo na cultura brasileira. Assim como se viu na reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. A apresentação em 23 de dezembro de 2024 marcou o renascimento do principal palco cultural do Distrito Federal após dez anos de fechamento. E reforça o papel da Plebe como um ícone do rock que se faz por aqui.
No Circo, a banda vai tocar tocar todas as canções do disco lançado em março de 1995. Lá estão destaques como “Até Quando Esperar”, “Proteção” e “Minha Renda”.
7/2 – Rio de Janeiro, Circo Voador
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