Depois de disponibilizar na Europa e nos EUA em outubro de 2022, a cantora e compositora portuguesa Maria Mendes, acaba de lançar “Saudade, colour of love”, álbum gravado ao vivo com novos arranjos orquestrais para o repertório de “Close to me”, seu disco anterior que foi indicado ao Grammy e ao Grammy Latino, além de canções inéditas. Com carreira jazzística, a cantora trouxe para esses dois discos, pela primeira vez, um repertório de fado. No entanto, em “Saudade, colour of love” e em “Close to me”, Maria explora o fado e sua melancolia em um projeto que está longe de ser uma abordagem tradicional do gênero: jazzística e sinfônica. Com produção e arranjos musicais da própria Maria compartilhados com o produtor e arranjador americano John Beasley (vencedor de Grammy e Emmy), a cantora ainda conta com uma das maiores orquestras de jazz sinfônica do mundo, a holandesa Metropole Orkest.
Para Maria, “Este é um álbum provocativo! Não é um álbum de fado, apesar de ter em sua maioria fados! São obras conhecidas para as quais dei contornos melódicos e harmônicos que intensificam a poesia. Um disco que pode agradar os amantes de jazz, música clássica e de fado no Brasil, porque a fusão criativa que se respira na América Latina provém dessa visão audaciosa de querer libertar-se dos cânones do esperado e ir além do tradicional.” Desde Portugal, onde nasceu, até sua casa adotiva na Holanda, a cantora e compositora Maria Mendes tem viajado por um vasto mundo de expressão musical. Aclamada pela prestigiosa revista internacional de jazz, DownBeat, como “uma cantora de jazz da mais alta ordem”, e com um “futuro promissor” previsto por Quincy Jones, Mendes é até o momento a única artista portuguesa feminina a receber uma indicação ao Grammy Americano. Em 2020, ela também foi indicada ao Grammy Latino e venceu o prêmio musical holandês EDISON Jazz Awards 2020.