Com referências estéticas que passeiam pelo universo cinematográfico dos anos 80, o Arctic Monkeys acaba de lançar seu sétimo álbum de estúdio, “The car”. A banda exibe uma sonoridade recheada de sintetizadores que remete ao último álbum, mas também de faixas que viajam entre as trilhas sonoras de filmes como os da franquia 007.
Em entrevista para a revista “NME”, o vocalista, Alex Turner, comenta sobre a maturação dos processos criativos que os levaram até o novo álbum: “Sabemos mais truques agora, mas ainda estamos rolando no mesmo instinto”.
De jaquetas de couro e topetes penteados com quantidades absurdas de gel a ternos alinhados e calças de alfaiataria, a mudança que varreu a música e a estética dos meninos ingleses tornou-se a nova referência quando falamos na música feita por Alex Turner e companhia.
O disco tem 10 faixas e recebeu a pecha de “um resumo da história da banda até agora: composições afiadas, inovação implacável e trabalho em equipe inquebrável”, pela revista “NME”, em uma crítica 5 estrelas, e traz como um dos destaques do trabalho os singles “There’d better be a mirrorball” e “Body paint”, que esquentaram as plataformas de streaming para o tão aguardado lançamento.