Direto ao ponto: a Fat Dog é a banda mais empolgante que surgiu nos últimos anos – e meteu o pé na porta no cenário musical britânico. Ela dá um sopro de vida ao rock alternativo contemporâneo com uma mistura empolgante de eletropunk, rock’n’roll rosnado, paisagens sonoras de techno, pop industrial e euforia de rave.
Tudo isso está não só no disco de estreia, Woof (lançado em setembro de 2024), mas especialmente nas performances ao vivo que fizeram (e fazem!) público e crítica caírem de quatro diante de catarses frenéticas e selvagens como não se vê há anos. Não à toa, do nada, o FT foi convidado de última hora para participar do Glastonbury, o festival mais importante do rock na Inglaterra.
O vocalista Joe Love resume o som da banda: “Fazemos música para gritar num travesseiro”.
E não é “só” isso: o caminho do Fat Dog parte do underground, para uma falação generalizada no cenário indie até a BBC Radio 1, uma das mais ouvidas no Reino Unido, incluir “Peace Song”, o single recém-lançado de Woof, em sua programação regular, destacando-a como uma das músicas imperdíveis de dezembro de 2024.
“Peace Song” destaca-se por sua energia contagiante e melodias cativantes, evocando comparações com os primeiros trabalhos do The Killers. A Cadena SER, uma das principais emissoras de rádio da Espanha, reforça essa ideia e ressalta o potencial da banda para conquistar uma audiência internacional. A crítica especializada recebeu “Peace Song” de forma entusiástica. Publicações como a NME elogiaram a capacidade da banda de revitalizar o indie rock com uma abordagem fresca e autêntica.
De Londres, a banda é composta por cinco integrantes: Joe Love (vocais e guitarra), Chris Hughes (teclados e sintetizadores), Morgan Wallace (saxofone e teclado) e Jacqui Wheeler (baixo) e Johnny Hutch (bateria e percussão), mais conhecido como DogHead, por que se apresenta usando uma máscara de cachorro.
Elas nasceu em 2020 no sudeste de Londres, durante os confinamentos causados pela pandemia de COVID-19. Quando o mundo abriu, passou a fazer shows e… bum! Ganhou notoriedade pelos shows caóticos e o rótulo de “a banda ao vivo mais selvagem que há.”. Aí veio o contrato com a Domino Recording Company e ol primeiro single, “King of the Slugs”, em 2023.
Hoje, com talento, energia e uma visão artística clara, o grupo está preparado para deixar uma marca significativa na música internacional nos próximos anos. Spoiler: em entrevistas recentes, os integrantes da banda expressam o desejo de ir além e explorar novas novas sonoridades. De acordo com o agenda de shows do FT, um novo álbum deve ser gravado em março de 2025, uma vez que o mês não tem apresentações marcadas para mês, numa parada surpreendente, considerando que fevereiro e abril estão repletos de shows por toda a Europa.
