Rodrigo Fonseca
Num ano de vacas raquíticas para o cinema nacional, em que potenciais sucessos de público do país não foram além da fronteira dos cem mil pagantes, contrariando a farra milionária de Hollywood, cujo faturamento hoje arranha US$ 11,3 bilhões, o cinema atravessou os meses de janeiro a dezembro, em 2018, sem desistir da ousadia e da invenção. Esta é uma lista de filmes que marcaram os últimos 12 meses pelo empenho de transcender as convenções narrativas das telas.

“Em chamas”, de Lee Changdong
“Bohemian Rhapsody”, de Bryan Singer
“Canastra suja”, de Caio Soh
“Verão”, de Kirill Serebrennikov
“Roma”, de Alfonso Cuarón
“Os Vingadores – Guerra infinita”, de Joe e Anthony Russo
“Nasce uma estrela”, de Bradley Cooper
“Infiltrado na Klan”, de Spike Lee
“Zama”, de Lucrecia Martel
“O Grande Circo Místico”, de Carlos Diegues
“Ilha dos Cachorros”, de Wes Anderson
“As boas maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra
“O processo”, de Maria Augusta Ramos
“Minha filha”, de Laura Bispuri
“Custódia”, de Xavier Legrand