Texto Luciano Vianna

Foto Divulgação

 

Com a voz debilitada de Axl Rose, som embolado e poucos lampejos da genialidade na guitarra de Slash, o Guns’n’Roses decepcionou o público que estava lá para assistir ao grupo da Califórnia. Fora em baladas ou hits eternos como Paradise City e Welcome to The Jungle, o grupo não conseguiu levantar os fãs e já no meio do show era possível ver multidões saindo da Cidade do Rock.

Mas se o final foi broxante, o começo do quarto dia do Rock in Rio foi muito especial.Como já era de se esperar, os paulistas do CPM 22 fizeram o melhor show do dia. Com um manancial impressionante de hits, eles parecem ter sido feitos para o Rock in Rio, ganhando alguns dos maiores coros da noite em músicas como Dias Atrás e Regina Lets Go.

No segundo show da noite, The Offspring reuniu fãs de todas as idades em uma apresentação nostálgica e repleta de canções conhecidas do grande público, como Why Don’t You Get a Job e Pretty fly (for a white guy).

A grande surpresa da noite ficou por conta da novidade italiana  Måneskin. Com um figurino impecável, uma performance cheia de energia e um repertório que mesclou músicas em inglês e italiano, os artistas não deixaram o público esfriar após a apresentação do The Offspring. Além de sucessos da banda, como “Beggin”, eles ainda reproduziram um dos momentos mais icônicos da história do Rock in Rio ao entoar “Love of my life”, do Queen. A apresentação terminou em uma grande festa quando 35 pessoas da plateia foram convidadas ao Palco Mundo.

No Palco Sunset, a noite foi das mulheres, com apresentações da pernambucana Duda Beat e o lançamento da nova turnê de Glória Groove, que levou muitos fãs ao local, antes do soulpop de Corinne Bailey Rae e do popzão para as massas da inglesa Jessie J, que fechou a noite muito a vontade.