Um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, Pixinguinha compunha compulsivamente. Com um profundo conhecimento da tradição do choro e do samba, Pixinguinha foi ao longo de sua vida um modernizador constante, experimentado nos campos da forma e da harmonização e aperfeiçoando uma linguagem de contraponto popular sofisticada e virtuosística. Mesmo nos últimos anos de vida, quando a atividade de instrumentista foi se tornando rara, não parou de compor e deixou um precioso acervo atualmente sob os cuidados do Instituto Moreira Salles.
Ao realizar o inventário das composições inéditas em gravação e edição impressa, a equipe do IMS encontrou cerca de cinquenta composições, um tesouro constituído por obras de diferentes fases da vida do Gênio do Choro. O projeto “Pixinguinha como nunca” revela ao público esse tesouro através de 4 álbuns digitais lançados pela gravadora Deck, que contam com a direção artística do cantor e ator Marcelo Vianna, neto e pesquisador da obra de Pixinguinha e a direção musical de Henrique Cazes, pesquisador constante da obra do artista. O projeto gráfico é da artista Solange Escosteguy. Além dos álbuns, dia 16 haverá uma apresentação de lançamento desse projeto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Dia 17 completam cinquenta anos sem Pixinguinha.