Rodrigo Fonseca
Uma das estrelas do esperado “Dolor y Gloria”, o mais recente exercício autoral do mítico Pedro Almodóvar pela seara do melodrama, selecionado para o 72º Festival de Cannes (14 a 25 de maio), a espanhola Penélope Cruz, hoje com 45 anos, será homenageada com o troféu honorário Donóstia na 67ª edição do Festival de San Sebastián, em seu país natal, agendada de 20 a 28 de setembro. Dez anos depois de sua consagração na festa do Oscar, onde conquistou a estatueta de melhor atriz coadjuvante, em 2009, por “Vicky Cristina Barcelona”, ela ainda empresta seu rosto ao cartaz oficial do evento. Este ano, ela será vista ao lado de Wagner Moura e Edgar Ramírez em uma produção com DNA brasileiro em sua produção: “Wasp Network”, do francês Olivier Assayas, projeto da .cia RT Features, do carioca Rodrigo Teixeira. Neste domingo, Penélope pode levar pra casa o Prêmio Platino, o Oscar da latinidade, a ser entregue no Teatro Gran Tlachco de Xcaret, na Riviera Maya, no México, por seu desempenho em “Todos já sabem”, do iraniano Asghar Farhadi.
Companheiro de vida da estrela, Javier Bardem também está indicado pelo filme. Nele, os dois vivem um ex-casal de namorados que se reencontram durante uma festa em solo espanhol, abalada pelo sumiço de uma jovem.O longa de Almodóvar será exibido na Croisette, em disputa pela Palma de Ouro, na sexta que vem, dia 17.