10 All Born Screaming – St. Vincent
É sétimo disco da artista nova-iorquina, o primeiro produzido pela própria. E ela acertou em cheio. Mergulhou numa bela mistura na qual encontramos algo de industrial, assim como de gótico, tudo com uma vibe pop marcante. O disco é denso e intenso. “Flea” é a canção a destacar.
9 My Method Actor – Nylufer Yanya
O que dizer de um álbum que rendeu nada menos do que seis singles. Todos matadores, entre o pop e indie (mais indie) com destaque para “Like I Say (I Runaway)”, uma das melhores músicas de 2024. Leia mais aqui.
8 Lives Outgrown – Beth Gibbons
O primeiro disco solo da ex-Portishead é emocional, com composições ricas em arranjos profundos, tudo lindamente conduzido pela voz divinal de Gibbons. “Burden of Life” é uma joia.
7 Aurelia – Deary
A dupla britânica Dottie e Ben Easton foi beber na fonte do Cocteau Twins e surpreende com um EP irretocável, no qual faz um dreampop com nuances de shoegaze e noise pop. A faixa título mostra bem que o Deary vai dar o que falar em muito pouco tempo.
6 Hyperdrama – Justice
A dupla de eletro-house-rock-disco ressurge afiada num disco extremamente bem produzido (há quem ache que ficou polido demais) no qual timbres e texturas são tão interessantes quanto as canções – sempre envolvente. “Neverrender”, em colaboração com Kevin Parker (Tame Impala), é uma canção que aponta para um caminho bem interessantes para a música feita com sintentizadores.
5 Muscle Shoals – DeWolff
A banda holandesa de mistura rock-soul com southern rock precisou de nove discos para mudar de patamar. E faz isso com grande categoria. O repertório é bom do começo ao fim, com destaque para “Out on The Town” e “Snowbird”. Leia mais aqui.
4 Here In The Pitch – Jessica Pratt
Simples, delicado, belo. É assim o disco da cantora americana conhecida pelo seu estilo folk etéreo e minimalista. O álbum é perfeito em todos os aspectos, com uma leveza transcendental. “Better Hate” parece um clássico perdido no tempo.
3 Night Reign – Arooj Arab
A cantora e compositora paquistanesa põe muito jazz, influências hindustani e pitadinhas de pop num disco eclético – e lindo. A voz dela, em momentos, lembra Sade Adu, porém com um personalidade muito própria. “Raat Ki Rani” é uma canção de rara beleza.
2 Songs of a Lost World – The Cure
Robert Smith ficou 16 anos sem lançar nada para voltar com um álbum esplendoroso – talvez o melhor da carreira. O disco é profundo, melancólico, superetéreo mas potente ao mesmo tempo. Para ouvir do início ao fim. “Alone” nos dá uma porrada logo na primeira faixa.
1 Hit Me Hard and Soft – Billie Eilish
Aos 22 anos, Eilish lança seu melhor disco, com um pop muito inspirado feito a partir de melodias belíssimas. Os arranjos são sofisticados (especialmente pelas dobras de voz), assim como a produção que destaca-se pelos timbres aveludados e perfeitos para a proposta do trabalho. “Skinny” é a faixa de abertura que nos encanta de cara.